domingo, 5 de setembro de 2010

Sobre o filme Nosso Lar


Como você imagina que é a vida após a morte? O filme “Nosso Lar”, baseado no best-seller homônimo de Chico Xavier, descreve em detalhes a vida em uma colônia espiritual através de relatos do espírito do médico André Luiz. Para criar estes ambientes desconhecidos, contou com uma direção de arte grandiosa e efeitos especiais jamais vistos em produções brasileiras. O longa leva às telas mais de 350 imagens com efeitos visuais desenvolvidos pela empresa canadense Intelligent Creatures, responsável pelo mesmo trabalho em filmes como “Babel” e “Watchmen”.
A soma de cenários, figurinos, maquiagem e efeitos especiais leva o espectador aos três universos retratados no filme: o planeta Terra, a onírica colônia Nosso Lar e o sombrio umbral, uma espécie de purgatório. A responsável pela tarefa de criar visualmente a história contada no livro de Chico Xavier foi Lia Renha, diretora de arte do filme, que iniciou o trabalho ainda no período de pré-produção. Como o Nosso Lar é uma colônia, ela precisou construir uma cidade fictícia. Para isso, trabalhou com uma equipe grande de arquitetos e cenógrafos para montar os ministérios, vias, prédios, casas e tudo o mais que existe no lugar.
Para diferenciar o Nosso Lar do umbral, Lia brincou bastante com as cores e com a luminosidade: “Por estar em uma dimensão elevada, a cidade precisava ser luminosa, fluídica. Tinha que passar para o espectador toda a energia positiva que permeia o lugar. Já o umbral tem sofrimento, é denso, sem luz. Trabalhamos com muito cinza, cor de ferrugem e fumaça para criar um clima sombrio”. Os figurinos também foram criados nesta mesma linguagem. As roupas são cheias de camadas, translúcidas e leves.
Para marcar a passagem do protagonista pelo umbral, foi preciso mudar a fisionomia do ator Renato Prieto usando técnicas de caracterização. Foram criadas feridas no corpo com o auxílio da maquiagem; com o látex, foi improvisada uma barriga falsa e uma longa barba foi acoplada ao rosto do ator. Completam o visual de Prieto gosmas, poeira e um líquido que lembra sangue coagulado.
No início do projeto, Wagner de Assis não imaginava que “Nosso Lar” seria tão grandioso e revela que a realização de cada cena era repleta de aprendizado e descoberta: “Queria poder dar à história tudo o que ela merece, então precisava investir nos efeitos para que o filme tivesse credibilidade. Usamos todas as técnicas de efeitos visuais disponíveis no mercado”. Isso pode ser percebido, por exemplo, na cena em que o protagonista André Luiz caminha por um imenso e sombrio vale situado entre montanhas pontiagudas criadas por computação gráfica, assim como as árvores mortas e nuvens de fumaça. Já na colônia, as construções de arquitetura ousada e futurista também são fruto do trabalho da Intelligent Creatures, empresa responsável pela pós-produção que, de acordo com o diretor, unia a estrutura, a experiência e a capacidade de lidar com imprevistos necessárias para a tarefa. Flores, animais e outros elementos também foram acrescentados virtualmente em diversas cenas.
A equipe brasileira viajou diversas vezes para Toronto e enfrentou temperatura de 33° C negativos no rigoroso inverno canadense para acompanhar o trabalho de pós-produção, que levou nove meses. Geoff Scott, supervisor de efeitos visuais, chegou a liderar uma equipe de 90 profissionais trabalhando no filme. Ele conta que Wagner tinha uma ideia formada sobre o que queria ver em seu filme e coube à Intelligent Creatures trabalhar para ajudá-lo a realizar essa visão: “Nós trabalhamos juntos para criar centenas de conceitos de imagem que definiam o ‘Nosso Lar’ antes de criar os efeitos finais do filme. Ficamos muito orgulhosos com o resultado. Foi um imenso prazer trabalhar neste projeto”.
Mesmo contando com toda essa tecnologia em seu filme, Wagner diz que a história é o grande atrativo de “Nosso Lar”, que estreia nos cinemas em 3 de setembro: “A gente sempre teve em mente que todos esses efeitos são secundários, apenas ajudam a contar a história. O que importa de verdade é o drama”.
Fonte: http://paginadocinema.com.br/reportagens/index/92/0/Nosso_Lar

Nosso Lar - O filme

O filme começa com André Luiz diante de uma grande muralha, e então somos jogados junto com ele num estranho e obscuro lugar (ou estado?) onde o sofrimento é praticamente matéria, não fosse o fato de que nada ali é matéria como conhecemos enquanto vivos. André Luiz está sofrendo no umbral, em meio a criaturas assustadoras e suas próprias lembranças de encarnado. Julgado como suicida, é perseguido por espíritos das sombras, até que pede por perdão, e o espírito Clarência vem em seu auxílio. Aí é que somos apresentados a Nosso Lar, uma das diversas colônias espirituais que ‘flutua’ sobre a superfície da Terra. É para lá que André é levado para seu tratamento e jornada – como ficaremos sabendo depois. As imagens são incríveis! Mesmo quando ainda estamos dentro do hospital espiritual já temos a sensação de que muito está para ser mostrado nas telas. E esse ‘muito’ vem de forma incrível.   Quando André, sempre curioso, passa a ser guiado pelas terras de Nosso Lar passamos a ver o exemplo de uma das maravilhosas estruturas espirituais para onde somos encaminhados após a morte, de acordo com nosso merecimento. Os pavilhões, suas funções, os espaços de confraternização e contemplação… Tudo nos é mostrado com cores lindas, harmônicas, e aquela boa sensação de calor e vida que temos nos dias mais bonitos de sol. A transposição da imagem que qualquer um cria ao ler é ainda mais perfeita no cinema.   Aos poucos André vai mergulhando no real sentido da vida, ou na vida real. Aprendendo seu propósito e a lidar com seus sentimentos – nosso maior desafio. Quer trabalhar para poder conseguir visitar sua família. Erra, aprende e segue, enquanto vai registrando tudo pelo que tem passado. Parece até um blogueiro espiritual, daqueles que nada publica, apenas salva. Isso até ter conteúdo o suficiente para apresentar aos outros. Sua relação com outros espíritos o coloca em contato com suas próprias dúvidas e medos. Vai aprendendo a ser maior. Mas sua verdadeira lição vem ao visitar seus parentes encarnados. Descobre que o ‘inferno’, que nunca existiu, está mesmo é dentro da gente. Junto a nossos sentimentos mais obscuros e tristes. Doma suas emoções e aprende mais sobre o amor. Se entrega aos novos fatos da verdadeira vida e assim consegue colaborar ainda mais, como o final deixa a entender. Quem sabe não teremos mais filmes com o personagem, além de Nosso Lar.  Fonte:valintim.blogspot.com

Buscai a Felicidade Espiritual

Como sempre, no primeiro domingo de cada mês, o médium Salvino Mariano Costa e o Grupo Espírita dos Humildes, da cidade de Inhumas-GO, visitam o Centro Espírita Antonio Batista Gordeuch em Itapirapuã-GO e fazem o atendimento com palestras e orientações espirituais. É um dia de muita paz e harmonia nestas reuniões que se iniciam por volta das 8:00 horas e terminam as 13:00 horas.
Neste domingo de 05 de setembro, o médium Salvino Mariano Costa iniciou a palestra registrando os 58 anos dia 06 de setembro, do retorno ao mundo espiritual, do seu pai, sr. Josino Mariano, fazendo a homenagem e pedindo orações ao mesmo, que inclusive se encontra presente na reunião.
Salvino inicia a palestra alertando que a felicidade material é passageira e que devemos buscar a felicidade espiritual. Fala sobre os tormentos voluntários, que buscamos com as próprias mãos, como os vícios nas drogas, álcool, tabagismo, sexualidade, jogos, entre outros, mostrando que as pessoas buscam a sua felicidade e não a dos outros esquecendo que devemos fazer ao próximo tudo o que desejamos para nós mesmos. O médium também mostra a evolução da humanidade, citando o tempo do uso do telégrafo e comparando com os dias atuais onde a internet possibilita a comunicação com qualquer parte do mundo em tempo real. Fazendo várias outras comparações na evolução, Salvino mostra o fato de que apesar de tudo, o homem busca por sua vontade, e por suas mãos, momentos de tormento e sofrimento quando busca a felicidade material, trazendo para sí os tormentos voluntários citado no Evangelho Segundo o Espiritismo.
Salvino destaca que o Espiritismo é para todas as pessoas e que o espiritismo não é só contato com os espíritos mas exemplo e prática da doutrina espírita. Relembra a época em que as reuniões eram a portas fechadas e a altas horas da noite e que hoje as portas são abertas e as reuniões acontecem ao meio-dia, a qualquer hora, e são para todos, sem discriminação. O objetivo é espiritualizar as pessoas e divulgar a Doutrina Cristã. Jesus disse estar onde se reunisem em seu nome. Salvino relembra que ao começar a divulgação espírita em Itapirapuã, ha cerca de 50 anos, chegou a ser apedrejado por crianças, a mando do padre da cidade, por discriminação, mas que hoje o espiritismo, a verdadeira doutrina cristã, realiza as reuniões abertamente. Salvino falou a respeito do espírito Dr. Antonio Batista Gordeuch, desencarnado há 247 anos e que trabalha até hoje na doutrina cristã ajudando ao próximo.
Dr. Antonio Batista Gordeuch, continuando a palestra, registrou que desde 24 de julho de 1960, há 50 anos, tem pregado, em Itapirapuã, às pessoas que caminhassem segundo os ensinamentos de Jesus Cristo. Inúmeras são as vezes em que tem mostrado as duas portas, a estreita da salvação e a larga da perdição. As duas estradas, a da evolução e a da perdição. E pergunta: as pessoas já fizeram a sua opção? Já escolheram por qual estrada caminhar? Citando a passagem bíblica onde Nicodemos tenta Jesus ao perguntar o que devemos fazer para ganhar o Reino de Deus e a resposta onde devemos renascer de novo, na compreenção, na evolução, em novos hábitos, na caridade, e no amor, mostra o espírito que a opção de escolha está aí ensinada, basta seguir. Dr. Antonio Batista Gordeuch, citando Jesus como a reencarnação de Moisés, e qu trouxe o novo mandamento: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a sí mesmo" mostrando a nova lei, a lei do amor que deve ser cumprida pela humanidade como forma de evolução espiritual.
Dr. Antonio mostra a necessidade da felicidade espiritual exemplificando o rico suicida que mesmo possuindo a riqueza material, o que pressupõe felicidade material, tira a própria vida por não ver sentido em continuar vivendo e, compara ao pobre doente e faminto, que muitas vezes na sargeta, miserável, desprovido de tudo, mas, que busca viver a qualquer custo, almejando a velhice, sentindo a felicidade espiritual como recompensa pelas vicissitudes da vida. "A aves não plantam nem cevam e no entanto lhes é dado de comer. Os lírios do campo se vestem mais bonitos que as filhas do Rei". "Jesus está dentro de nós, na nossa consciência e em nossos atos. Buscai a felicidade Espiritual."
Finalizando a palestra, Dr. Antonio Batista Gordeuch faz alguns registros sobre a sua última encarnação, há mais de 247 anos. Foi ordenado padre aos 17 anos, entrou para a maçonaria aos 20 anos, formou-se em medicina aos 26 anos e em odontologia aos 32 anos. Fumou muito e chegou a beber de 3 a 4 copos de wisk ao dia, falecendo de enfarto aos 48 anos de idade. Mostrou novamente a fotografia de sua última encarnação.